sexta-feira, 3 de outubro de 2008

E lá se foi mais um dia!

E não foi um dia qualquer. Foi talvez o dia mais estressante de todo o Festival. 

Acordei sabendo que ia entrevistar o Claude Miller sem ver o novo filme dele, Um Segredo (soube depois que teve cabine pela manhã, mas que ninguém ficou sabendo). Fui preparar o roteiro meio às cegas. Aí a Geo Euzebio se atrasa, e me deixa mais nervoso ainda - afinal, era a primeira entrevista da minha "carreira" face to face, a minha primeira entrevista internacional, a minha primeira entrevista em inglês, a minha primeira entrevista em inglês com um francês (MEDO!).

Bom, chegando ao pavilhão, soube que a organização teria como me disponibilizar uma cópia do filme para assistir, mas que minha entrevista seria jogada para frente. Aceitei, claro. Assisti ao filme (a Geo viu grande parte, mas precisou sair pra poder ir cobrir o Cine Encontro, uma espécie de coletiva aberta ao grande público, de Feliz Natal), e tive uns 5 minutos de intervalo para digerir o filme e falar com o cara. 

No início, putz, eu gaguejei tanto que cheguei a pedir ao tradutor que me traduzisse do português mesmo. Mas aí fui me acalmando e as coisas fluíram melhor. Mas não foi grandes coisas mesmo. Melhor sorte espero ter amanhã, com as entrevistas que tenho com a Fernanda Tornaghi & Ricardo Bruno, e com os italianos Luca Ragazzi & Gustav Hofer. O desconto é válido, afinal não sou jornalista.

Terminada as entrevistas, assisti lá pelo pavilhão mesmo o doc Rainhas, sobre o Miss Brasil Gay (o filme é o tema da entrevista com a Fernanda & Ricardo), e depois fui pro Palácio assistir ao divertidíssimo Happy-Go-Lucky, do Mike Leigh, finalmente um filme divertido a valer e, indiscutivelmente, o melhor de todo o festival (dos que eu tenha visto).

Que venha amanhã.


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