domingo, 3 de outubro de 2010

Sexta-feira

Reza a lenda que sempre existe aquele dia no Festival que a gente decidi não ver nada para descansar. Se isso é verdade para todo mundo ou não, não sei. Só sei que para mim esse dia foi a quinta - nem pisei no cinema...

Sexta-feira, já recuperada e com saudades da maratona foi dia de ver:

A casa muda,
Gustavo Hernández
Um filme de terror-dispositivo bem interessante - sobretudo a partir do seu final (podem deixar que não vou contar!). A câmera acompanha o tempo inteiro, com um plano-sequência que dura o filme todo, a personagem de Laura. Ela e seu pai estão passando a noite em uma casa abandonada, quando começam a ouvir barulhos e vozes estranhas. Daí para frente seguimos uma trama de cinema de terror clássica - até o final do filme.
Nota: 8

Em seguida, foi o momento de ver o documentário chilneno:
Nostalgia da luz, Patricio Guzman
O filme articula uma relação entre a astronomia, a arqueologia e os desaparecidos políticos do Chile no período Pinochet. Em comum, o deserto do Atacama - local fértil para a pesquisas científicas do solo e dos céus e também onde se desovaram muitas vítimas do regime militar. Constroi uma relação entre passado cósmico, pré-histórico e próximo bem interessanta. Mas, de certa forma, prende-se muito no formato clássico de documentário. O que deixa tudo isso um pouco cansativo.
Nota: 7

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